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Editores de texto

Macrocaracterísticas

As seções a seguir detalham algumas das características mais gerais que podem alterar significativamente a percepção que o usuário possui sobre um editor de texto.

Linha de comando x Visual

Um editor de linha de comando, ao contrário de um editor visual, não exibe o texto sendo editado enquanto ele está sendo editado. Ou seja, ele não é o que classificaríamos como uma ferramenta do tipo “what you see is what you get” (WYSIWYG). No lugar disso, o editor nos oferece comandos que podemos usar para instruí-lo a alterar o texto.

A princípio, isso pode nos causar uma sensação de afastamento ou cegueira em relação ao texto. Mas não passa de uma questão de costume. Podemos ver o texto editado antes e depois da edição, por meio de comandos que, após algum tempo de uso, tornam-se quase um reflexo natural.

E que comandos são esses? Depende do editor em questão, mas tipicamente existem vários comandos que podemos usar, tais como ir para uma linha específica; mostrar o conteúdo da linha selecionada; substituir uma parte da linha selecionada por outro texto; Copiar, mover, e adicionar novas linhas; e existem mais.

Exemplos de editores de linha de comando: ed, ex.

Um editor visual, em contrapartida, exibe as mudanças sendo aplicadas enquanto são aplicadas. Ele dispõe todo o texto (ou um fragmento dele, caso o texto todo não caiba na tela), e tipicamente terá um cursor em alguma parte do texto visível (embora em alguns casos possa não haver ou estar fora da área visível). O fato de ser visual não quer dizer necessariamente que há uma interface gráfica: a visualização pode ocorrer em interface textual.

Exemplos de editores visuais: vi, vim, emacs.

Interatividade x Não interatividade

Edição de texto é uma atividade tão corriqueira, que às vezes podemos esquecer as diferentes maneiras como isso pode ser feito.

Uma edição pode ocorrer de uma vez só, aplicando uma série de alterações (não interativo), tendo uma lista de comandos sendo fornecida como entrada.

Exemplos de editores não interativos: ed (há um modo não interativo), sed.

Em editores interativos, fornecemos um comando (via teclado ou mouse) de cada vez, e então observamos os resultados. Isso nos dá a chance de observar se os resultados foram satisfatórios e quando necessário desfazer a alteração recém-aplicada.

Exemplos de editores interativos: ed, ex / vi, vim, emacs.

Minimalismo x Especialização

Editores de texto podem possuir muitas funções especializadas para cada tipo de situação, ou podem ser mais econômicos nas funcionalidades, oferecendo funções mais genéricas que deverão ser combinadas/moduladas para atingir algum objetivo mais especializado.

Um editor especialista oferece uma barreira de entrada menor, pois já possui funções previstas para diferentes cenários, e muitos desses cenários tendem a ser comuns. Geralmente é pensado para cobrir todos os cenários possíveis ou ser extensível o bastante para poder cobrí-los.

Exemplos de editores especialistas: vim, emacs.

Um editor minimalista, por outro lado, tende a ser mais enxuto e consumir menos recursos, porém requer um tempo maior de adaptação pelo usuário, pois suas capacidades são menos óbvias e são descobertas ao longo da experimentação.

Exemplos de editores minimalistas: ed, ex / vi, nano.

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