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Padrões e Protocolos de Rede

Na computação precisamos lidar com inúmeros dispositivos diferentes. Dispositivos de armazenamento (discos rígidos, SSDs, pen drives), dispositivos de rede (ethernet, wifi, bluetooth), dispositivos de entrada e saída (teclados, mouse, monitores, auto-falantes, impressoras), e vários outros tipos.

E vale lembrar que não apenas os computadores padrão de mesa (desktop) ou também os notebooks se encaixam na categoria “computaçao”, mas também os servidores, os dispositivos móveis e mesmo os embarcados (como painéis eletrônicos em carros e controladoras de máquinas de café). Cada qual com seu grupo de dispositivos.

Para aumentar ainda mais toda a complexidade envolvida, vários desses computadores estão em rede, e se comunicam entre si. Os métodos de comunicação podem ser variados e interdependentes. Existem também dispositivos específicos para o funcionamento das redes, como roteadores, comutadores (switches) e modems, por exemplo.

Além disso, na computação temos diversas convenções sobre como organizar a informação, seja em sistemas de arquivos, como também os formatos desses arquivos. Temos convenções também sobre APIs e sobre como se espera que determinadas aplicações se comportem.

Para que tudo isso possa funcionar em harmonia, só existe um caminho possível: a padronização. Não é possível que tenhamos vários fabricantes de equipamentos, vários usuários e vários fornecedores sem que minimamente eles consigam entrar em acordo sobre como essas interações (entre dispositivos e entre redes) devem funcionar, portanto a padronização é fundamental.

Existem padrões específicos sobre determinados componentes de hardware, padrões para interoperabilidade de software, e também os protocolos de rede, que definem como as interações entre equipamentos distintos deve ocorrer. A governança da Internet depende amplamente de como esses protocolos são especificados.

Instituições padronizadoras

Padrões e protocolos não surgem do nada, obviamente. Eles geralmente começam como uma proposta ou uma especificação de amplo uso, passando então por um processo de formalização por instituições acreditadas para manter esses padrões, isto é, instituições que “dão a palavra final” sobre os padrões que estão em sua responsabilidade.

IEEE

IETF

Protocolos de aplicação

ISO

W3C