Diferenças

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--- howto:pyenv [2025/04/09 15:38] – orahcio
+++ howto:pyenv [2025/04/16 14:31] (atual) – edição externa 127.0.0.1
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 ===== O que é o pyenv? =====
-Como o próprio projeto diz,
+Como o próprio [[https://github.com/pyenv/pyenv?tab=readme-ov-file#simple-python-version-management-pyenv|projeto]] diz,
 > //Simple Python Version Management: pyenv//
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 ===== Instalação =====
-Vamos inicialmente instalar as dependências para que o __python__ possa ser compilado em seu sistema, no caso do Debian podemos usar a seguinte linha
+Vamos inicialmente instalar as dependências para que o __python__ possa ser compilado em seu sistema, no caso do Debian podemos usar a seguinte linha, precisará ter privilégios de superusuário para tal
 <code bash>
-sudo apt update; sudo apt install build-essential libssl-dev zlib1g-dev \
+apt install build-essential libssl-dev zlib1g-dev libbz2-dev libreadline-dev \
-libbz2-dev libreadline-dev libsqlite3-dev curl git \
+libsqlite3-dev curl git libncursesw5-dev xz-utils tk-dev libxml2-dev libxmlsec1-dev \
-libncursesw5-dev xz-utils tk-dev libxml2-dev libxmlsec1-dev libffi-dev liblzma-dev
+libffi-dev liblzma-dev
 </code>
+no Arch linux, também como superusuário
+<code bash>
+pacman -S --needed base-devel openssl zlib xz tk
+</code>
+No FreeBSD, também como superusuário:
+<code>
+pkg install shells/bash ftp/curl devel/git databases/sqlite3
+</code>
+Já no GuixSD teremos que emular um //shell// com as dependências
+<code bash>
+guix shell -C --emulate-fhs --network --preserve=^SSL_CERT --preserve=^HOME \
+--share=$SSL_CERT_DIR --share=/etc/ssl/certs/ --share=$HOME/tmp=$HOME coreutils \
+bash wget curl vim git sed grep gawk tar gzip gcc-toolchain pkg-config python\
+findutils make zlib openssl bzip2 ncurses libffi readline sqlite xz -- bash
+</code>
+o trecho ''-''''-share=$HOME/tmp=$HOME'' especifica que no //shell// emulado a pasta //home// estará dentro de um diertório //tmp// na pasta pessoal, isso é opcional.
+Agora é só usar o instalador automático
+<code bash>
+curl https://pyenv.run | bash
+</code>
+Ao término desse processo o próprio instalador dará um trecho a ser adicionado em seu arquivo ''.bashrc'' para que o **pyenv** se torne acessível, pode copiar e colar o seguinte trecho
+<code bash>
+export PYENV_ROOT="$HOME/.pyenv"
+[[ -d $PYENV_ROOT/bin ]] && export PATH="$PYENV_ROOT/bin:$PATH"
+eval "$(pyenv init - sh)"
+eval "$(pyenv virtualenv-init -)"
+</code>
+Reinicie seu terminal ou simplesmente faça ''source .bashrc'' para ter o comando **pyenv** disponível.
+===== Instalando versões do python =====
+Para verificar as versões disponíveis do **python**, faça
+<code bash>
+pyenv install -l
+</code>
+use o **grep** caso esteja buscando por uma versão em específico e quer verificar se a mesma está disponível
+<code bash>
+pyenv install -l | grep 3.12
+</code>
+Caso queira por exemplo o **python** 3.12 na última revisão basta omitir o terceiro número da versão e executar o comando sem a flag ''-l''
+<code bash>
+pyenv install 3.12
+</code>
+===== Definindo a versão do python que será usada =====
+Agora que temos o **python** na última revisão da versão 3.12 (ou qualquer uma que você tenha instalado - lembre-se que poderá instalar qualquer versão desejada e quantas quiser), podemos usá-la de forma global ao invés do **python** nativo de seu sistema:
+<code bash>
+pyenv global 3.12
+</code>
+Ao definir o uso de uma versão de forma global, essa versão estará automaticamente definida em ''/home/usuario/.pyenv/shims/python'', o qual pode ser verificado com ''whereis python''
+Assim, toda vez que usar o comando **python** essa versão que escolhemos é que irá executar, veja que ela esta armazenada na sua //home//, basta executar o comando
+<code bash>
+pyenv which python
+</code>
+e verá que a saída é algo do tipo ''/home/username/.pyenv/versions/3.13.2/bin/python''.
+Porém podemos optar pelo uso de uma determinada versão num diretório de um projeto, caso não queira organizar esse projeto num ambiente virtual próprio apenas entre na pasta desejada e execute
+<code bash>
+pyenv local 3.12
+</code>
+e a versão 3.12 será usada sempre que você estiver nesse diretório em específico e em todos os subdiretórios dele.
+===== Definindo ambientes virtuais =====
+Apesar do uso de versões em subpastas, muitas vezes é melhor organizar o projeto em ambientes virtuais construídos para abrigar as dependências daquele projeto. Usando o **pyenv** fica bem simples fazer essa organização, basta criarmos uma "versão" do **pyton** que chamaremos com o nome do ambiente desejado. Por exemplo, quero que meu projeto de nome "projetoZ" seja desenvolvido usando o **python** 3.12.2, então após instalar essa versão podemos usar
+<code bash>
+pyenv virtualenv 3.12.2 projetoZ
+</code>
+Agora temos uma nova versão chamada "projetoZ", verifique as versões disponíveis com ''pyenv versions'', dessa forma na pasta de seu projeto (após ''cd projetoZ'') basta usar
+<code bash>
+pyenv local projetoZ
+</code>
+e por conta da linha ''eval "$(pyenv virtualenv-init -)"'' adicionada no ''.bashrc'' esse ambiente é ativado automaticamente toda vez que entrar nesse diretório.
+Você pode verificar onde estão os arquivos das bibliotecas do **python** sempre com o comando ''pyenv which python'' dentro da pasta de seu projeto.
+===== Conclusão =====
+Temos agora disponível uma ferramenta para buscar por versões do **python**, instalá-las e isolar as bibliotecas necessárias para cada projeto em específico e seus respectivos ambientes virtuais. Isso traz uma certa vantagem sobre a forma canônica de criar ambientes virtuais no **python**. Pois ainda é possível selecionar uma versão do **python** e criar o ambiente virtual na maneira //pythônica// usando
+<code bash>
+python -m venv .venv
+</code>
+onde ''.venv'' é o nome da pasta que contém o ambiente criado, ative o mesmo usando
+<code bash>
+source ./.venv/bin/active
+</code>
+Para alguns a forma //pythônica// é melhor por manter no diretório do projeto as bibliotecas usadas, o **pyenv** apenas amplia as possibilidades para que você possa desenvolver seus projetos em Python da melhor forma possível.